sexta-feira, 24 de junho de 2011

O que é CODIS ?


O que acontece quando o DNA Fingerprintl está pronto? Tudo depende de como ele será usado. Se foi criado com DNA obtido em uma investigação criminal, os promotores dos Estados Unidos o registrarão no CODIS ( Sistema Combinado de Índices de Dados). O CODIS é um programa de computador mantido pelo FBI, que opera bancos de dados em todo o país. Esses bancos de dados contêm mais de cinco milhões de perfis. O CODIS abarca diversos índices distintos.
  • Índice de Criminosos - contém os perfis de pessoas condenadas por crimes variados. Os crimes que resultam em inclusão no Índice de Criminosos variam dependendo do Estado, e vão de delitos a agressões sexuais e homicídio.  
  • Índice de Detidos - contém perfis de pessoas detidas por cometer crimes violentos específicos. Os crimes exatos para inclusão também variam de Estado para Estado.  
  • Índice Forense - contém perfis obtidos de indícios recuperados em locais de crimes, incluindo sangue, saliva, sêmen e tecidos. 
  • Índice de Pessoas Desaparecidas - na verdade, consiste em dois índices: o de pessoas não identificadas, com perfis extraídos de restos mortais de pessoas não identificadas; e o de referência, com perfis de pessoas desaparecidas. Os dois índices são periodicamente comparados um ao outro para determinar se os restos de uma pessoa desaparecida foram localizados.

DNA de toque


O DNA é sempre notícia, mas uma das mais recentes reportagens incluía um novo termo: DNA de toque. Embora seja novidade para a mídia, o DNA de toque está em uso há diversos anos. O DNA geralmente é obtido de fluidos corpóreos como sangue e sêmen, muitas vezes localizados com base em manchas deixadas por alguém. O DNA de toque envolve recuperar o DNA de células de pele deixadas pelo agressor.
No caso de JonBenet Ramsey, os investigadores rasparam as roupas que o menino estava usando e encontraram indícios suficientes em dois lugares para criar um perfil de DNA, que batia com um perfil de DNA de sangue - ambos pertencentes a um homem que não era parente de JonBenet. Isso convenceu os promotores de que a família Ramsey não pode ter sido responsável pela morte do menino.

Método de obtenção de DNA Fingerprint AmpFLP

AmpFLP, ou Polimorfismo de Fragmento Amplificado, é outra técnica que utiliza PCR para replicar o DNA. Esta técnica foi posta em pratica durante a década de 90, ela e mais rápida do que a RFLP.
Como a RFLP, ela começa com o uso de uma enzima de restrição. Depois, os fragmentos são amplificados usando PCR e separados por eletro forense em gel. As bandas podem ser visualizadas através da coloração prata do gel. Vantagens:
A AmpFLP leva a vantagem de poder ser automatizada e não custar muito, comparada às demais técnicas.
Devido ao seu custo relativamente baixo e facilidade de configuração e operação, a técnica  é bastante útil para países de baixa renda.

Método de obtenção de DNA Fingerprint STR

A PCR é o primeiro passo na análise das STRs (Repetições Duplas Curtas), que são alelos muito pequenos e específicos em uma repetição dupla de número variável (VNTR). Alelos são pares de genes que ocorrem alternadamente em um ponto específico, ou locus, de um cromossomo.

 Analisar STRs permite mais precisão que a técnica RFLP porque o pequeno tamanho torna mais fácil separá-las e distingui-las. 
Uma variação da análise de STR é a Y-STR. Somente STRs encontrados no cromossomo Y (que apenas os machos portam) são analisadas. A análise de Y-STR é útil caso a amostra contenha DNA combinado (de homens e mulheres) ou em casos de agressão sexual nos quais um homem é o agressor. A Y-STR é fora isso, processado como uma STR normal.

Método PCR

O método PCR na verdade possui uma função diferente do RFLP, ou seja, esses dois métodos podem se complementar o PCR serve para quando a amostra esta presente em pequenas quantidades, e assim utilizamos esse método para criar réplicas dessa amostra e aumenta o seu tamanho permitindo uma análise mais profunda (como por exemplo, o próprio fingerprinting do método RFLP). O nome PCR vem do inglês “Polymerase chain reaction” ou “Reação em Cadeia pela Polimerase”.

A técnica explora uma enzima de uma bactéria encontrada em gêiseres e em fontes quentes Thermus aquaticus chamada Taq DNA Polimerase (T-DNAp) que consegue obter um funcionamento adequado a temperaturas de 95ºC temperatura ao qual é nescessária para abrir os duplos filamentos do DNA, com isso é possível amplificar qualquer sequencia de DNA a partir de amostras de diferentes materiais biológicos como sangue, urina e outros fluidos corporais, cabelo e cortes de tecidos (biópsias frescas ou em blocos de parafina). Amostras de microorganismos, células animais ou vegetais, alguns deles com milhares, possivelmente até milhões, de anos de idade podem, também, ser detectadas.

Para a execução do método PCR é necessário o conhecimento prévio da sequência do acido nucléico que se deseja amplificar, em mãos desse conhecimento utiliza-se dois “primers” que são uma pequena sequencia de nucleotídeos para iniciar o processo de síntese assim um primer vai para a sequencia de DNA no sentido 3’-5’ e o outro vai para a sequencia de DNA no sentido 5’-3’, e ao reconhecer o “primer” a T-DNAp sintetiza uma cópia complementar obedecendo a sequencia do DNA da amostra original assim a PCR necessita de deoxinucleotídeos trifosfatados (dATP; dTTP; dGTP; dCTP) que são quatro componente químicos diferentes que atuam na construção da molécula de DNA.

Eletroforese e a formação do DNA fingerprinting



É o processo ao qual se separa os fragmentos de DNA de uma amostra para isso inserimos a amostra num lado de um recipiente com gel de agarose, conhecido como ágar-ágar, e ligamos o lado negativo de uma unidade provedora de energia e a parte positiva do outro ao do gel conforme ilustra a figura no inicio do post, e assim cada fragmento de DNA migra para o lado positivo, porém devido às formas e tamanhos diferentes os fragmentos menores tendem a realizar esse processo mais rapidamente e assim visualizamos a forma padrão do DNA fingerprint.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Dna Fingerprint e DNA Phenotyping

Um pedaço de cabelo, uma gota de saliva, ou um pouquinho de qualquer evidência biológica na cena do crime pode ser em breve tudo o que as autoridades precisarão para definir as características físicas do culpado.


O Centro de DNA Fingerprint and Diagnostics (CDFD) em Hyderabad na India está conduzindo um estudo sobre a diversidade do genoma humano em várias populações na Índia. 

Descobertas iniciais do estudo já permitiram entender como e porque as características físicas de pessoas em varias partes do país são diferentes. No entanto, o estudo abrangente da diversidade genética dentro da Índia pode ser útil no campo da investigação da cena do crime.

Investigação criminal

O DNA fingerprint é muito utilizado em investigações criminais, neste link você pode fazer sua própria investigação: investigue!

DNA Fingerprint através da técnica de RFLP

Como já sabemos as impressões digitais genéticas são muito úteis hoje em dia para diversas situações, como: confirmação da paternidade, analise de DNA de suspeitos de um crime, identificação de espécies, entre outras.

Aqui você irá encontrar um processo de como são produzidas as impressões digitais, através da técnica de RFLP (Restriction Lenght Polymorphism), a mais utilizada atualmente. A técnica de Polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição baseia-se no princípio que a sequência nucleotídica da molécula de DNA é exclusiva de cada indivíduo, exceto no caso dos gêmeos univitelinos, esta técnica permite estabelecer relações de parentesco entre diferentes indivíduos.

Passo a passo:


· Coleta-se o material, este pode ser sangue, saliva, secreções, urina, tecidos moles, pêlos com folículos, caspa, dente, ossos, etc. Destes, o sangue é o mais utilizado;

· O DNA é purificado através da utilização de métodos químicos (ex: fenol, chelex, etc.);

· Caso a amostra seja menor do que a necessária, utiliza-se a reação de polimerização em cadeia para obter cópias de uma parte do material genético em quantidade suficiente;

terça-feira, 21 de junho de 2011

Extraindo DNA

O DNA (ácido desoxinucleotídeo) é uma molécula orgânica que contem a "informação" que instrui o desenvolvimento e funcionamento de todos os organismos vivos. O procedimento de extração de DNA já foi um processo bem complicado de ser feito em laboratório. Hoje, é muito fácil de fazer até mesmo em casa. Podemos extrair o DNA de diversas fontes, entre elas, o morango.
Uma das razões de se trabalhar com morangos é que eles se prestam muito bem à extração de DNA, porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Morangos maduros também produzem pectinases e celulases, que são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas paredes celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8 (oito) cópias de cada conjunto de cromossomos, ou seja, são octoplóides.

Extraindo o DNA de Morangos
Siga as instruções a seguir:

1 - Material a ser utilizado: 
Dois morangos;
Álcool 70% gelado;
Sal de cozinha;
Saco plástico (”Zip Loc”);
Filtro descartável de café;
Detergente líquido;
Funil, Erlenmeyer (ou copo) e tubo de vidro.

DNA da maconha

Acesse o vídeo no link: Este Link ; )
Lá você verá uma reportagem completa exibida no Fantástico sobre "Dê onde vem a maconha que chega em São Paulo?"

Projeto Genoma

O projeto Genoma Humano começou como uma iniciativa do setor público, tendo a liderança de James Watson, na época chefe dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH).

O genoma traz codificado no DNA dos seus 46 cromossomos as instruções que irão afetar, não apenas sua estrutura, seu tamanho, sua cor e outros atributos físicos, como também sua inteligência, sua suscetibilidade a doenças, seu tempo de vida e até alguns aspectos de seu comportamento.

O padrão genético do ser humano contém aproximadamente três bilhões de pares de bases químicas. Decifrar o código genético é compreender as dezenas de milhares de genes que compõem o DNA humano, tarefa que necessita de muitos pesquisadores empenhados, auxiliados por máquinas de última geração – o que implica, também, recursos financeiros.

Usos e Descobertas sobre o DNA

A partir das pesquisas sobre o DNA e suas funções, os cientistas hoje em dia podem manipular os genes diretamente, sob formas cada vez mais sofisticadas. É possível, por exemplo, extrair o DNA de uma célula, fragmentar esse DNA, separar as partes contendo alguns genes específicos e introduzir esses genes em outro organismo vivo. É o que faz a Engenharia Genética, identificando um gene, isolando-o e multiplicando-o a partir de diversos organismos vivos.

De uma gota de sangue, de um fio de cabelo ou de um osso é possível extrair uma amostra de DNA.

A identificação genética de um animal, por exemplo, pode ser feita hoje a partir de um simples segmento de DNA encontrado em um osso. De acordo com a Amabis esse seguimento pode ser mil vezes multiplicado até se produzir uma quantidade de DNA que seja suficiente para a identificação.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O teste de DNA de Bin Laden

Ciência contra o crime

     A genética é a área da ciência forense que mais tem avançado. Basta uma pequena amostra de sangue, saliva, pele ou sêmem para identificar uma vítima ou um suspeito. “Os exames de DNA estão tão sofisticados que hoje podemos fazer testes com amostras cada vez menores e também mais antigas”, conta o biólogo e perito judicial Eduardo Paradela, consultor científico do Laboratório Vingene, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Uni-Rio).

     Existem diversos tipos de exames de DNA, mas o mais comum nas investigações forenses é o que analisa o material do núcleo da célula. Ao contrário do que muita gente pensa, o exame não é feito com todos os genes de uma pessoa. 
     Como os seres humanos compartilham muitas sequências genéticas iguais, os testes examinam apenas determinadas regiões dos cromossomos, chamadas de microssatélites, em que há repe­tição das bases nitrogenadas que compõem o DNA.