quarta-feira, 22 de junho de 2011

DNA Fingerprint através da técnica de RFLP

Como já sabemos as impressões digitais genéticas são muito úteis hoje em dia para diversas situações, como: confirmação da paternidade, analise de DNA de suspeitos de um crime, identificação de espécies, entre outras.

Aqui você irá encontrar um processo de como são produzidas as impressões digitais, através da técnica de RFLP (Restriction Lenght Polymorphism), a mais utilizada atualmente. A técnica de Polimorfismo de comprimento de fragmento de restrição baseia-se no princípio que a sequência nucleotídica da molécula de DNA é exclusiva de cada indivíduo, exceto no caso dos gêmeos univitelinos, esta técnica permite estabelecer relações de parentesco entre diferentes indivíduos.

Passo a passo:


· Coleta-se o material, este pode ser sangue, saliva, secreções, urina, tecidos moles, pêlos com folículos, caspa, dente, ossos, etc. Destes, o sangue é o mais utilizado;

· O DNA é purificado através da utilização de métodos químicos (ex: fenol, chelex, etc.);

· Caso a amostra seja menor do que a necessária, utiliza-se a reação de polimerização em cadeia para obter cópias de uma parte do material genético em quantidade suficiente;

· É lançado na amostra enzimas de restrição que dividem o DNA em DNA minissatélites (padrões repetitivos no DNA), estes DNA minissatélites variam suas dimensões, composição em nucleótidos e localização de pessoa para pessoa;

· Agora a amostra é colocada em um gel de agarose. No recipiente coloca-se uma solução condutora. Quando os ácidos nucléicos são colocados em um campo elétrico eles migram para o pólo positivo, por terem carga negativa, com diferentes velocidades e distancias percorrida, conforme o seu tamanho, peso molecular e carga. Esse processo é chamado de separação eletroforética;

· Depois da separação eletroforética, é colocado uma solução alcalina no gel, a fim de desnaturar a fita dupla do DNA;

· Passa-se o DNA do gel para uma membrana, pressionado-a sobre o gel, lá o DNA se adere;

· Agora a membrana é tratada com uma sonda hibridizadora, que é uma molécula de DNA isolada cuja sequência é conhecida e é idêntica, ou então complementar, aquela sequência qual se quer determinar a presença ou não na amostra. A sonda é marcada de tal forma que permita ser detectada a sua presença. Essa sonda irá parear com qualquer sequência de DNA complementar a ela. O excesso de sonda é lavado da membrana e toda a sonda não hibridizada será removida, deixando somente o material que se quer ter a informação da presença ou não.

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